Texto CB1A2-II A pseudociência difere da ciência errônea. A ciência prospera com seus erros, eliminando-os um a um. Conclusões falsas são tiradas todo o tempo, mas elas constituem tentativas. As hipóteses são formuladas de modo a poderem ser refutadas. Uma sequência de hipóteses alternativas é confrontada com os experimentos e a observação. A ciência tateia e cambaleia em busca de melhor compreensão. Alguns sentimentos de propriedade individual são certamente ofendidos quando uma hipótese científica não é aprovada, mas essas refutações são reconhecidas como centrais para o empreendimento científico. A pseudociência é exatamente o oposto. As hipóteses são formuladas de modo a se tornar invulneráveis a qualquer experimento que ofereça uma perspectiva de refutação, para que em princípio não possam ser invalidadas. Talvez a distinção mais clara entre a ciência e a pseudociência seja o fato de que a primeira sabe avaliar com mais perspicácia as imperfeições e a falibilidade humanas do que a segunda. Se nos recusamos radicalmente a reconhecer em que pontos somos propensos a cair em erro, podemos ter quase certeza de que o erro nos acompanhará para sempre. Mas, se somos capazes de uma pequena autoavaliação corajosa, quaisquer que sejam as reflexões tristes que isso possa provocar, as nossas chances melhoram muito. Carl Sagan. O mundo assombrado pelos demônios.Tradução de Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 39-40 (com adaptações).

Considerando as ideias do texto CB1A2-II, julgue o item seguinte. De acordo com o texto, a abertura à refutação de hipóteses formuladas é uma prática constante na metodologia de trabalho da ciência.

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Refutabilidade é prática central e constante da ciência.

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Refutabilidade como prática científica O texto afirma com clareza que a ciência formula hipóteses para serem refutadas e que o confronto com hipóteses alternativas é central. Isso demonstra que a abertura à refutação é, de fato, prática fundamental e constante da ciência, segundo a passagem.
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